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A luz de Selma Uamusse volta a brilhar em Liwoningo, seu segundo disco

A cantora e compositora moçambicana Selma Uamusse lança seu segundo álbum Liwoningo (que significa luz em Chope, uma das línguas de Moçambique) nesta sexta-feira, 24 de julho. Produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é Mulher” de Elza Soares.


Liwoningo começou a ser desvendado com os singles ‘No Guns’ e Hoyo Hoyo’, lançados em janeiro e março, respectivamente. O disco conta com participações dos brasileiros Bixiga 70, Rodrigo Campos e Swami Jr., e dos artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Gulli e Lenna Bahule e do korista Mbye Ebrima, da Gâmbia.


De acordo com a artista, o trabalho acentua o patrimônio imaterial africano de Moçambique, e essa cultura continua a inspirar letras e melodias, e mistura-se por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o eletrônico, o rock, o afrobeat e o experimental, mantendo como raiz comum o poder do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, mas sempre aberto a outras influências.


A música de Selma é um manifesto pela harmonia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de esperança e de ativismo por uma sociedade mais livre e amorosa. O poderoso instrumento vocal e a genialidade performativa de Uamusse levaram-na a brilhar nos mais diferentes géneros musicais. Depois do álbum de estreia Mati, amplamente elogiado pela crítica, com passagem por 4 continentes em mais de 60 shows, e também por seus projetos WrayGunn, Cacique’97 e Gospel Collective, sua versatilidade também é reconhecida no teatro e cinema, enquanto atriz.

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